Tão pequeninos, cheios de vida e sonhos
E agora sobra a falta, a falta do que quer que se proponha o viver
E não me fale em destino,
Não me fale de um paraíso,
Não me apazigúe a dor, deixe que queime.
Quantas lágrimas serão necessárias?
Quantos escravos mais terão suas vidas compradas?
Quantos inocentes pagarão a divida da humanidade
para com sigo própria? Quantos?
A humanidade tornou-se uma viela, pequena e escura.
Triste é saber das vidas ceifadas
Levaram-vos tão cedo, antes do abraço materno
Esqueceram a máxima infantil dita por Exupéry
Por que petrificaram o coração
Tão vivo e pulsante nos pequenos.
Levou-se a inocência, o sonho, a alegria
As cortinas do mundo se abriram
Enxergamos o palco de dor, de pesadelo e tristeza
A vida torna-se um nó na garganta
E entre os gritos de desespero e os corpos inertes
Não houve transcendência, mas silêncio.
Poema: Ferreira
Música no video: Feels like home-Edwina Hayes
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